Sara, uma estrela fulgurante, dona de altivez e formosura, o seu sorriso encantatório ressoa em risos, um eco de alegria que transcende meu ser.
A moça da pele macia, a textura africana, não consigo parar de enxergar aquela pele resplandecendo em tonalidades africanas, tão convidadoras, um deleite completo para meus sentidos. As frequentes, gastrite, febres e dores de estômago, não desvanecem a sua graça, são apenas sombras fugazes diante da magnificência de tua existência.
E sua boa, ai ai, seus dentes, jóias raras em um universo bucal, tão formosos, testemunhas de uma singularidade, labores em perfeição, eu vejo neles dois trigésimos de traços de destema, mas tão perfeitos que adornam seus lábios tão convidativos, não sei resistir a aquilo.
Enquanto ela sua, e aquelas gotas de suor em seu queixo, eu vejo curvas se desenhando, da uma vontade de dar cada toque, uma carícia que percorre do vértice capilar ao último resquício do pé.
Até seus braços me cativam, seus dedos semi-altos, tão dignos de um anel, um daqueles com doze milímetros de espessura, daqueles de quilates caros, ah sim, aqueles dedos merecem.
E os seios dela? Nem vou falar, aqueles cafulos que recusam o sutiã, símbolo de tua autenticidade activa, tão sedutores quanto os lábios que os precedem, lábios tão faróis da sedução, cada traço perfeito, tudo nela é tão perfeito, uma mulher digna de ser amada, e amada, e amada novamente.
No leito insone, minha tolice, um espectáculo patético que testemunhei ontem, a estultícia que, como um naufrágio, me fez perder-lhe. Tinha o controlo do navio, eu podia ter reescrito o Titanic, mas a minha idiota idiotice custou-me a capitulação completa.
Oh, agora murcho entre lençóis nessa solidão noturna, meu sono se esquiva, pois o remorso é meu único companheiro. São três da madrugada, estou tendo um daqueles episódios de um turbilhão de pensamentos, queria eu reverter o tempo, desfazer a estupidez que me separou dela.
Queria tanto que este pesadelo não fosse real. Onde encontrei tanta insensatez para decepcionar alguém? Um coração partido, aliás dois, advinha só… A custo de minha imprudência.
Eu poderia ter escolhido outro caminho, oferecido amor e carinho, como ela fez por mim. Oh, Sara, és o eco incessante em minha mente, o arrependimento gravado em cada suspiro. Espero, com fervor, que este pesadelo desvaneça ao amanhecer, e que eu tenha a chance de redimir-me, pois reconheço agora que amo-te, profundamente e incondicionalmente.
Lizzyman, um ser humano qualquer